18/11/2008

Deixa-me cá ouvir o mar...

Não sei o porquê, mas desde chavalo que tenho um estranho encanto por conchas, búzios e todas essas merdas. Todos me diziam que isso era coisa fanchona, exclusiva de gentes com tendência para a decoração de interiores, para o vegetarianismo, filosofias ZEN e que também gostam de jogar à bola semanalmente com a maralha lá do serviço. Acho que a esta última lhe chamam "revelações de balneário"...
Mas eu apenas sinto uma atracção paradoxa, da mesma forma que mantenho uma relação amor-ódio inexplicável pelo Paulo Coelho e por livros de auto-ajuda para ex-leitoras da Maria , que nos entretantos evoluiram na sua intelectualidade e condição social. Afinal uma distinta esposa de um pato-bravo transmontano tem um estatuto social que as obriga a certas ideosincrasias e postura perante a sociedade, pois os tempos de labarjice de puteiro já se foram.

Hoje e só hoje, passados tantos anos de dúvidas e tormentas que quase me fizeram escrever para a Maria ou recorrer à própria incoerência dos ditos livros de auto- ajuda, tive uma revelação que me aliviou e surpreendeu: Há uma razão máscula para esta minha estranha obsessão!!!

7 comentários:

Anónimo disse...

O pior é quando os búzios, conchas e afins, têm uma morfologia diferente. E aí como explicas "o estranho encanto"?
Tenho uma foto parecida

Xhaina

DeLítio, Puro DeLítio disse...

Pior...? Não creio...
Ainda bem que têm morfologias diferentes, pois o estranho encanto é explicado na demanda de diferentes formas e feitios, mas sem nunca esquecer do essencial: uma concha é sempre uma concha, logo, passível de ser escutada!!!!
Tens? Hás-de mostrar-me isso! Pode ser que esteja interessado em escutar a dita a ver se soa a maresia...

Anónimo disse...

Até posso pensar nisso....É uma questão a analizar!


Xhaina

DeLítio, Puro DeLítio disse...

Dasss, mas quem é que falou em análises?
Tanta conversa só para dizer se fodes ou não!!!

Anónimo disse...

Não costumo falar. Sou mais do tipo de gritar...

Xhaina

Eduardo Fafiães Peres disse...

Ouvir ou abrir, eis questão.

Anónimo disse...

Presume-se que para se poder ouvir, tem de existir alguma abertura!

Xhaina