24/02/2009

Até que a morte me separe

A pior coisa na vida de um homem é ir a um puteiro e deparar-se com uma mantelhona formada em sociologia ou um barcherlato em engenharia informática. O azar mesmo é dar de caras com uma que junte os dois anteriores referidos a um vasto conhecimento das redes sociais virtuais.
Putas destas não se ficam quando um gajo está aviado e prontinho para se pôr na alheta, para junto dos seus bastardos herdeiros e respectiva sopeira suburbana, ainda a tempo de mamar com os 6 episódios diários de novelas da TVI, elas gostam sempre de um dedito de conversa sobre as vicissitudes da vida ou dos temas em debate do "Nós por cá". Mas a coisa trás água no bico, pois elas fazem-nos baixar a guarda e deste modo passamos a vê-las como mulheres normais e com quem gostaríamos de ter tido um caso mais sério. Um embuste!!! Assim que adormecemos na forma, dão-nos a estocada final, mudam o diálogo e tendem a atingir-nos no nosso ponto mais fraco logo a seguir aos tomates e à carteira: a sensibilidade recalcada que teimamos em esconder!

Esta merda nunca me aconteceu, mas já ouvi falar de quem tivesse sido apanhado numa destas após ter largado 300 Aérios mais quarto no Sheraton, por apenas uma hora.
A vítima em questão suicidou-se, tal foi o sentimento de culpa. Isto mim nunca me aconteceu, felizmente, porque sou um gajo precavido e a minha escolha lógica recai sobre gajas que apenas falam um dialecto imperceptível, até mesmo para o Carlos Fino.

Hoje tive um rebate de consciência, e só não lhe chamo epifania porque isso me soa a rotice, e como ainda sou um gajo à séria que não foi, nem nunca será atingido por essa praga que é a depressão, só atribuo culpas à idade de que padeço. Hoje soube de que que forma me quero finar...

Quero morrer de Alzheimer, ou como carinhosamente é conhecido: estar com alemão!!!
E porquê? Simples: esqueço-me da minha porca existência, das tristes figuras de uma vida inteira, posso perder-me neste mundo, nu, sem entender puto do que me rodeia, mas com um sorriso despreocupado e sincero nas trombas. Mas o melhor, a cereja em cima do bolo, será a extinção absoluta da minha memória que vocês existiram ou que vos conheci! É que, de uma forma geral, eu não gosto de pessoas, mais concretamente, de vocês todos!